Optativas da linha 1
Nome da disciplina |
Práticas e linguagens comunicacionais na Amazônia |
Créditos |
4 |
Ementa |
História dos meios de comunicação na Amazônia. Modelos de negócio do mercado de comunicação na região amazônica: mapeamento, análise e propostas de inovação. Meios de comunicação amazônicos: sistema público, estatal, comunitário e comercial. Economia política da Comunicação sob a perspectiva amazônica. Especificidades do mercado de comunicação na região amazônica. Novas práticas comunicacionais na Amazônia: redes sociais e plataformas de streaming. Mudanças e inovações nos meios e mercados comunicacionais amazônicos. Práticas alternativas e independentes de produção comunicacional na Amazônia. |
Bibliografia |
ASSIS, Francisco de (Org.). Imprensa do interior: conceitos e contextos. Chapecó: Argos, 2013. ARAÚJO, Juliano. Documentário em Rondônia: filmes, realizadores e contextos de produção. Campinas-SP: Edições Motriz, 2022. CANCLINI, Néstor. Culturas Híbridas - estratégias para entrar e sair da modernidade. Trad.: Ana Regina Lessa e Heloísa Pezza Cintrão. São Paulo: EDUSP, 2015. COLFERAI, Sandro Adalberto. Jornalismo e identidade na Amazônia: as práticas culturais legitimadas no jornal Diário da Amazônia como representações identitárias de Rondônia. Dissertação (Mestrado em Comunicação Social). Porto Alegre-RS: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2009. ESCOSTEGUY, Ana; SCHLMAN, Norma; JOHNSON, Richard. O que é, afinal, Estudos Culturais? 5ª ed. Belo Horizonte-MG: Autêntica, 2007. HARDMAN, Francisco Foot. Trem fantasma: a ferrovia Madeira-Mamoré e a modernidade na selva. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. LOBATO, Elvira. Antenas da floresta: a saga das TVs da Amazônia. Rio de Janeiro: Objetiva, 2017. MARTÍN-BARBERO, Jesús; REY, Gérman. Os exercícios do ver – Hegemonia audiovisual e ficção televisiva. Trad.: Jacob Gorender. 2. ed. São Paulo-SP: Editora Senac São Paulo, 2004. SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula. Epistemologias do Sul. São Paulo: Editora Cortez, 2011. MUNARO, Luís Francisco (Org.). Rios de palavras: a imprensa nas periferias da Amazônia. Porto Alegre: Editora Fi, 2017. MUNARO, Luís Francisco (Org.). Terra das letras mortas. Porto Alegre: Editora Fi, 2021. SANTOS, Boaventura de Sousa. Para além do pensamento abissal: Das linhas globais a uma ecologia dos saberes. Revista crítica de ciências sociais, número 78. Coimbra: CES, 3-46, 2007. STOCO, Sávio Luís. O cinema de Silvino Santos (1918-1922) e a representação amazônica: história, arte e sociedade. Manaus: Concultura, 2021. TACCA, Fernando de. A imagética da Comissão Rondon: etnografias fílmicas estratégicas. Campinas: Papirus, 2001. |
Docentes: Sandro Colferai, Edson Araújo Júnior e Juliano José de Araújo
Nome da disciplina |
História, memória e disputas de poder nas mídias |
Créditos |
4 |
Ementa |
As aproximações e os distanciamentos entre história e memória. A celebração da memória e o esquecimento. Os processos históricos de (des)construção das memórias. As narrativas midiáticas e (des)construções da história e das memórias. As mídias e as disputas pelo poder sobre as narrativas do passado nos meios de comunicação. A memória midiática entre o individual e o coletivo. As mídias como propulsoras das experiências, sociabilidades e registros do passado. Mídia, memória, identidades e representações. |
Bibliografia |
BARBOSA, Marialva; RIBEIRO, Ana. Comunicação e história: partilhas teóricas. Florianópolis: Insular, 2011. BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e holocausto. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. BAUMAN, Zygmunt. Comunidade: A busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. CASTELO, Cláudia. A Casa dos Estudantes do Império: Lugar de memória anticolonial. In Actas do 7º congresso ibérico de estudos africanos – 50 anos das independências africanas: Desafios para a modernidade. Lisboa: Casa de Estudantes de Angola, 2010. COURTINE, Jean-Jacques. Análise do discurso político: o discurso comunista endereçado aos cristãos. São Carlos: EdUFSCar, 2009. CUNHA, Isabel Ferin. Lusotropicalismo, racismo e identidade. Revista brasileira de ciências da comunicação, volume 21, número 1, 1998. BELL, Gordon; GEMMELL, Jim. Total recall: how the e-memory revolution will change everything. Dutton, 2009. BRAIGHI, Antonio Augusto; EMEDIATO, Wander; ANTUNES, Elton. O jornalismo de guerrilha e a Mídia Ninja. Ou antes, o que é jornalismo de guerrilha? In: Análises do Discurso Político. Editora Fale/UFMG: Belo Horizonte, 2006. ERLL, Astrid; RIGNEY, Ann (Ed.). Mediation, remediation, and the dynamics of cultural memory. Berlin and New York: Walter de Gruyter, 2009. GILROY, Paul. O Atlântico negro. Modernidade e dupla consciência. São Paulo: Editora 34, 2001. GITLIN, Todd. Mídias sem limite. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. HALBWACHS, Michel. A memória coletiva. São Paulo: Centauro, 2006 [1950]. LE GOFF, Jacques. História e memória. 7ª edição. São Paulo: Unicamp, 2013 [1988]. LOPES, José Vicente. Tarrafal – Chão bom – Memórias e verdades (II volumes). Praia: Instituto de Investigação e Patrimônio Culturais, 2010. MARTINS, Allysson. Jornalismo e guerras de memórias nos 50 anos do golpe de 1964. Porto Velho: Edufro, 2020. NEIGER, Motti; MEYERS, Oren; ZANDBERG, Eyal (Ed.). On media memory: collective memory in a new media age. United Kingdom: Palgrave Macmillan, 2011. RIBEIRO, Ana; FERREIRA, Lucia (Org.). Mídia e memória: a produção de sentidos nos meios de comunicação. Rio de Janeiro: Mauad X, 2007. MUSSE, Christina. Imprensa, cultura e imaginário urbano: exercício de memória sobre os anos 60/70 em Juiz de Fora. São Paulo: Nankin, 2008. NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Projeto História, nº 10, 1993 [1984], p. 7-28. RIBEIRO, Maria Calafate; Rossa, Walter. Mafalala: Memórias e espaços de um lugar. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 33-52, 2016. RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas-SP: Unicamp, 2007. ZELIZER, Barbie. Covering the body: The Kennedy assassination, the media, and the shaping of collective memory. Chicago: University of Chicago Press, 1992. ZELIZER, Barbie; TENENBOIM-WEINBLATT, Karen. Journalism and Memory. Palgrave MacMillan, 2014. |
Docentes: Allysson Martins, Carlos Trubiliano, Francisco Mendonça Junior e Sandro Colferai
Nome da disciplina |
Jornalismo, transformações sociais e tecnológicas |
Créditos |
4 |
Ementa |
As transformações da prática jornalística com o desenvolvimento das tecnologias. Os diferentes fluxos na produção, mediação e circulação do discurso jornalístico em contextos sócio-históricos específicos. A informação jornalística em distintas dimensões culturais, econômicas e políticas. A influência tecnológica na reconfiguração de finalidades e princípios da instituição jornalística. As mudanças estruturais da atividade jornalística em sociedades midiatizadas. O jornalismo em situação de uma ecologia midiática. O jornalismo, os processos de produção de sentido e a construção da realidade. |
Bibliografia |
ALSINA, Miguel. A construção da notícia. Petrópolis: Vozes, 2009. BENEDETI, Carina. A qualidade da informação jornalística: do conceito à prática. Florianópolis: Insular, 2009. BRIGGS, Asa; BURKE, Peter. Uma história social da mídia: de Gutenberg à Internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004. FENTON, Natalie. New media, old news: journalism and democracy in the digital age. London: Sage, 2009. BIROLI, Flávia (Org.). Mídia, representação e democracia. São Paulo: Hucitec, 2010. GROTH, Otto. O Poder Cultural Desconhecido – Fundamentos da Ciência dos Jornais. Coleção Clássicos da Comunicação. Petrópolis: Vozes, 2011 LUHMANN, Niklas. A realidade dos meios de comunicação. São Paulo: Paulus, 2005. NEVEU, Érik. Sociologia do jornalismo. São Paulo: Loyola, 2006. PAVLIK, John. Journalism and new media. NewYork: Columbia University Press, 2001. PEREIRA, Fábio; MOURA, Dione; ADGHIRNI, Zélia Leal (Orgs.). Jornalismo e Sociedade: teorias e metodologias. Florianópolis: Insular, 2012. SODRÉ, Nelson. A história da imprensa no Brasil. 2ª ed. Rio de Janeiro: Graal, 1977. SOUSA, Jorge Pedro. As notícias e os seus efeitos. Coimbra: Minerva. 2000. TUCHMAN, Gaye. Making news. A study in the construction of reality. New York: The Free Press, 1979. |
Docentes: Allysson Martins, Carlos Trubiliano e Rafael Martins
Nome da disciplina |
Processos de comunicação e midiatização |
Créditos |
4 |
Ementa |
Processos de comunicação e mediação. A centralidade da comunicação na sociedade contemporânea e nos contextos amazônicos. O bios midiático na construção da sociabilidade e subjetividade em regiões amazônicas. Perspectivas teóricas dos processos de midiatização da sociedade amazônica. Midiatização de instituições, práticas, afetos e sujeitos. Processos de midiatização como forças estruturantes da sociedade amazônica contemporânea. Midiatização e poder. Desdobramentos éticos da midiatização. |
Bibliografia |
BRAGA, José Luiz. Sobre “mediatização” como processo interacional de referência. GT Comunicação e Sociabilidade, 15º Encontro Anual da Compós, Bauru: junho de 2006. CARVALHO, Carlos Alberto de (Org). Midiatização e textualidades: dimensões teóricas e aplicações empíricas. Belo Horizonte: PPGCOM UFMG, 2017. FLÔRES, V. S. Midiatização amazônica: a construção sistêmico-discursiva do InfoAmazonia. Dissertação (Mestrado em Comunicação) - Universidade Federal de Santa Maria, 2017. GONÇALVES, Diva da Conceição. Midiatização e contexto rural: análise dos usos e apropriações de dispositivos midiáticos em comunidades da Reserva Extrativista Chico Mendes, Acre. Dissertação (Mestrado em Ciências da Comunicação) - Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2014. HEPP, Andreas, et al. Media practice and everyday agency in Europe. Bremen: Edition Lumière, 2014. HEPP, Andreas; HASEBRINK, Uwe. Interações humanas e configurações comunicativas: transformações culturais e sociedades midiatizadas. Parágrafo. Jun/Dez 2015, V.2, Nº 3. 2015. P. 75-89. HEPP, Andreas. As configurações comunicativas de mundos midiatizados: pesquisa da midiatização na era da “mediação de tudo”. São Paulo: Matrizes, V. 8 – Nº 1 – Jan/jun. 2014c – p. 45-64. HEPP, Andreas. Communicative figurations: researching cultures of mediatizacion. In: HEPP, Andreas, et al. Media practice and everyday agency in Europe. Bremen: Edition Lumière, 2014. HEPP, Andreas. Cultures of mediatization. Cambridge: Polity Press, 2013. HJARVARD, Stig. Da mediação à midiatização: a institucionalização das novas mídias. Parágrafo. Jun/Dez 2015, V.2, Nº 3. 2015. P. 51-62. HJARVARD, Stig. Midiatização: teorizando a mídia como agente de mudança social e cultural. Matrizes Ano 5 - nº 2 jan./jun. 2012 - São Paulo - Brasil - p. 53-91. HJARVARD, Stig. A midiatização da cultura e da sociedade. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2014. FAUSTO NETO, Antônio. Fragmentos de uma “analítica” da midiatização. Matrizes Nº 8, abr. 2008, p. 89-105. FERREIRA, Jairo. Midiatização: dispositivos, processos sociais e de comunicação. E-Compós, v. 10, 2007. JANOTTI JUNIOR, Jeder; MATTOS, Maria; JACKS, Nilda (Orgs.). Mediação & midiatização. Salvador: EDUFBA; Brasília: Compós, 2012. KELLNER, Douglas. A cultura da Mídia: identidade e política entre o moderno e o pós-moderno. Bauru, SP: Edusc, 2001. LIMA, Rebecca dos Santos. UMA AMAZÔNIA CRISTALIZADA SOB UMA NARRATIVA MIDIÁTICA: UMA REFLEXÃO SOBRE PROCESSOS COMUNICACIONAIS ONLINE. Anais de Artigos do Seminário Internacional de Pesquisas em Midiatização e Processos Sociais, [S.l.], v. 1, n. 1, jun. 2017. ISSN 2675-4290. MALCHER, Maria Ataide et al. (Orgs). Comunicação Midiatizada na e da Amazônia. Belém: FADESP, 2011. MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações: Comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2009. SODRÉ, Muniz. Antropológica do espelho. Petrópolis: Vozes, 2002. |
|
Vincular a disciplina a |
Docentes: Rafael Martins, Edson de Araújo Júnior e Allysson Martins
Nome da disciplina |
Tópicos Especiais em Comunicação 1 |
Créditos |
4 |
Ementa |
Aborda conteúdos relevantes aos debates contemporâneos sobre os processos regionais de comunicação. Possibilita a flexibilização e a atualização do currículo, por meio da incorporação de novas pesquisas do corpo docente e da contribuição de professores visitantes e colaboradores externos ao programa, estimulando reflexões sobre questões não contempladas por outras disciplinas ofertadas pela Linha 1. |
Bibliografia |
A bibliografia será fornecida pelo docente responsável, professor visitante e/ou colaborador externo que ministrar. |
Docentes: todos os docentes da linha 1
Optativas da linha 2
Nome da disciplina |
Comunicação, gêneros e sexualidades |
Créditos |
4 |
Ementa |
Emergência e desenvolvimento do gênero e da sexualidade em uma perspectiva histórico-sociocultural e suas relações com os movimentos sociais feministas e LGBTQIAP+. Entre a interseccionalidade e assemblage: perspectivas teóricas dos marcadores sociais da diferença na compreensão das realidades culturais e os processos de subjetivação. Pesquisas contemporâneas envolvendo culturas, corpo, gênero, sexualidade e processos de subjetivação em diversas manifestações midiáticas. |
Bibliografia |
AMADIUME, Ifi. Reinventing Africa. Matriarchy, Religion, Culture. London; New York: Zed Books Ltda., 1997. BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. COLLINS, Patricia Hill. From black power to hip-hop: racism, nationalism, and feminism. Philadelphia: Temple University, 2006. CRENSHAW, Kimberle. Mapping the margins: intersectionality, identity, politics, and violence against women of color. In Stanford Law Review, v. 43: 1991. (1241-1299). FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade vol. 1: A vontade de saber. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1998. GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro, RJ: Zahar Editores. 1978. HARAWAY, Donna. Manifesto ciborgue. In Antropologia do Ciborgue: As Vertigens do Pós-Humano, org. Tomaz Tadeu Silva. Belo Horizonte, MG: Autêntica. 2009. (33-118). KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogá, 2019. LAQUEUR, Tomas. Inventando o sexo: corpo e gênero dos gregos à Freud. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001. LAURETIS, Teresa de. Technologies of Gender, Essays on Theory, Film and Fiction. Bloomington, Indiana: University Press. 1987. MBEMBE, Achille. Crítica da Razão Negra. São Paulo, SP: N-1 edições. 2018. McCLINTOCK, Anne. Couro Imperial – Raça, Gênero e Sexualidade no embate colonial. Campinas: Editora da Unicamp, 2010. McFADDEN, Patricia. “On being an African feminist, scholar and activist”. SAPEM, Harare, v. 11, n. 5, p. 26-30, 1998. MENDONÇA JÚNIOR, F. C. A Mulher Heroína em combate ao patriarcado em Moçambique. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 29, n. 2, 2021. MOMBAÇA, Jota. Rumo a uma redistribuição desobediente de gênero e anticolonial da violência! In: PEDROSA, Adriano; MESQUITA, André. Histórias da sexualidade: antologia. São Paulo: MASP, 2017. (301-310). ONU MULHERES. Progress of the world ́s women 2015-2016: Transforming economies, realizing right. UN WOMEN, 2015. OSÓRIO, Conceição; SILVA, Teresa Cruz. Buscando sentidos – género e sexualidade entre jovens estudantes do ensino secundário, Moçambique. Moçambique: WLSA, 2008. PINHO, Osmundo. “A antropologia da África e o lobolo no sul de Moçambique”. Afro-Ásia (UFBA. Impresso), Salvador, v. 1, p. 9-41, 2011. PRECIADO, Paul Beatriz. Testo Junkie: Sexo, Drogas e Biopolítica na Era Farmacopornográfica. São Paulo, SP: N-1 edições. 2018. PUAR, Jaspir. ‘Prefiro ser um ciborgue a ser uma deusa’: interseccionalidade, agenciamento e política afetiva. In Meritum, 8, n.º 2. 2013. (343-370). RUBIN, Gayle. Thinking sex. In. Pleasure and Danger. Exploring Female Sexuality, org. C. Vance. Nova Iorque: Routledge. 1984. (148-171). SHILLING, Chris. «Educating the body, physical capital and the production of social inequalities». In. Sociology. 25, n. º 4: 1991. (653-672). SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o Subalterno Falar?. Belo Horizonte, MG: Editora UFMG. 2010. TEIXEIRA, Ana Luísa. “A construção sociocultural de ‘género’ e ‘raça’ em Moçambique: continuidade e ruptura nos períodos colonial e póscolonial”. In: 6º CONGRESSO SOPCOM , 2009, ISCTE – Centro de Estudos Africanos. Anais..., 2009. |
Docentes: Emerson Pessoa, Rodrigo Casteleira e Samilo Takara
Nome da disciplina |
Comunicação e cidadania |
Créditos |
4 |
Ementa |
A disciplina visa discutir a contribuição da comunicação para o exercício da cidadania, com observação à produção local/regional de veículos comerciais, comunitários e alternativos. Aborda a inter-relação entre comunicação e cidadania e suas interfaces com a educação e as práticas socialmente compartilhadas em diferentes espaços de representação, participação e intervenção social. |
Bibliografia |
AMORIM, Célia Regina Trindade Chagas et al. Mídias alternativas na Amazônia: articulações de contrapoder na internet. Anais XXXVIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Rio de Janeiro, RJ – 4 a 7/9/2015. BERTI, Orlando. Vinte e um anos da lei das rádios comunitárias no Brasil. Pontos e contrapontos. Rádio-leituras, vol.10, n. 2, 2019. BORDENAVE, Juan Diáz. Além dos meios e mensagens: introdução à comunicação como processo, tecnologia, sistema e ciência. 10 ed. Petrópolis: Vozes, 202. CITELLI, Adilson. Educomunicação: comunicação e educação. Os desafios da aceleração social do tempo. São Paulo: Paulinas, 2017. CONDE, Evelyn Iris Leite Morales; BARBOSA, Elaine Santos; SILVA, Nilton César. Inserção do rádio de poste em Rondônia: breve histórico cronológico. Rádio-Leituras, ano II, n. 01, janeiro/julho, 2011. FESTA, Regina e SILVA, Carlos Eduardo Lins da (Orgs.). Comunicação popular e alternativa no Brasil. São Paulo: Paulinas, 1986. GÓMES, Guilhermo Orozco. Educomunicação: recepção midiática, aprendizagens e cidadania. São Paulo: Paulinas, 2014. LEONEL, Juliana de Melo e MENDONÇA, Ricardo Fabrino (Orgs.). Audiovisual comunitário e educação: histórias, processos e produtos. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010. MALCHER, Maria Ataide et al. (Orgs.). Comunicação midiatizada na e da Amazônia. Belém: FADESP, 2011. MARTÍN-BARBERO, Jesús. A comunicação na educação. São Paulo: Contexto, 2014. PAIVA, Raquel (Org.). O retorno da comunidade: os novos caminhos do social. Rio de Janeiro, Mauad, 2007. PERUZZO, Cicilia Maria Krohling. Conceitos de comunicação popular, alternativa e comunitária revisitados. Reelaborações no setor. Revista ECO-Pós. Volume 12, n. 2, maio/agosto 2009. (p. 46-61). PERUZZO, Cicilia Maria Krohling. Comunicação nos movimentos populares: a participação na construção da cidadania. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 2004. SOARES, Ismar Oliveira. Educomunicação: o conceito, o profissional, a aplicação. Contribuições para a reforma do Ensino Médio. São Paulo: Paulinas, 2011. STEINBRENNER, Rosane Albino. Mapeamento de rádios comunitárias na Amazônia como ferramenta ao desenvolvimento sustentável. Rádio nas bordas: cartografias da radiodifusão comunitária, livre e alternativa. Logos: comunicação e universidade. Vol. 24, n. 01, jan-abr 2017. p. 78-92. THOMPSON, John Brookshire. Mídia e modernidade: uma teoria social da mídia. Petrópolis: Vozes, 1998. |
Docentes: Evelyn Morales Conde, Francisco Mendonça Junior, Juliano Araújo e Edson de Araújo Júnior
Nome da disciplina |
Narrativas contra-hegemônicas na Comunicação |
Nível |
Mestrado Acadêmico |
Ementa |
A disciplina abrange um conjunto de diferentes manifestações comunicacionais, por exemplo, no cinema, na fotografia, na música, no rádio, na televisão, no vídeo e nas mídias contemporâneas para investigar suas dimensões éticas, estéticas, poéticas, políticas e técnicas com o objetivo de compreender seus discursos, representações e sentidos. São de interesse as experimentações desviantes dos modelos comunicacionais de circulação de massa, notadamente de grupos marginalizados e sub-representados, como mulheres, negros, moradores da periferia, indígenas e LGBTQIAP+. |
Bibliografia |
ARAÚJO, Juliano. Cineastas indígenas, documentário e autoetnografia: um estudo do projeto Vídeo nas Aldeias. Bragança Paulista: Editora Urutau/Margem da Palavra, 2019. CANEVACCI, Massimo. Culturas eXtremas: mutações juvenis nos corpos das metrópoles. Trad. Alba Olmi. Rio de Janeiro: DP&A, 2005. CASTANHEIRA, Ludmila. Performance arte: modos de existência. Curitiba: Appris, 2018. CASTELEIRA, Rodrigo; CAMPOS, Jefferson. Negritude a varejo ou quando uma etiqueta é assimétrica: estratégias necropolíticas no campo das artes. In: Revista PerCursos, Florianópolis, v. 20, n.44, set./dez. 2019, p. 95 – 111. CASTELLS, Manuel. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. Tradução Carlos Alberto Medeiros. 1. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2013. COLLINS, Patricia Hill. From black power to hip-hop: Racism, nationalism, and feminism. Philadelphia: Temple University, 2006. DALVA, Roberta Estrela. Um microfone na mão e uma ideia na cabeça – o poetry slam entra em cena. In Synergies Brésil n° 9 - pp. 119-126, 2011. DELGADO, Paulo; JESUS, Naine (Orgs.). Povos indígenas no Brasil: perspectiva no fortalecimento de lutas e combate ao preconceito por meio do audiovisual. Curitiba: Brazil Publishing, 2018. DINATO, Daniel. ReAntropofagia: a retomada territorial da arte. MODOS. Revista de História da Arte. Campinas, v. 3, n. 3, p. 276-284, set. 2019. FURTADO, Beatriz; DUBOIS, Philippe (Orgs.). Pós-fotografia, pós-cinema: novas configurações das imagens. São Paulo: Edições Sesc: São Paulo, 2019. GOMES, Renan Lelis. Território usado e movimento hip-hop: Cada canto um rap, cada rap um canto. Dissertação de mestrado, Universidade de Campinas, Campinas, São Paulo, Brasil, 2012. HOLANDA, Karla (Org.) Mulheres de cinema. Rio de Janeiro: Numa, 2019. HOLANDA, Karla; TEDESCO, Marina (Orgs.). Feminino e plural: mulheres no cinema brasileiro. Campinas: Papirus, 2017. LAPOUJADE, David. As existências mínimas. Tradução de Hortencia Santos Lencastre. 1. ed. São Paulo: N-1 edições, 2017. LIMA, Analwik. Somos todos canibais: antropofagia, corpo e educação sensível. São Paulo: Liber Ars, 2019. MITCHELL, Tony. Global noise: Rap and hip-hop outside the USA. Middletown: Wesleyan University Press, 2001. MOMBAÇA, Jota. Rastros de uma Submetodologia Indisciplinada. In: Concinnitas, ano 17, volume 01, número 28, setembro de 2016, p. 341-354. NICHOLS, Bill. Introdução ao documentário. 6ª ed. Trad. Mônica Saddy Martins. Campinas: Papirus, 2016. PETERSON, James. Hip-hop headphones: A scholar´s critical playlist. Londres: Bloomsbury Academic, 2016. PRICE, Emmett. G. Hip-hop culture. Santa Barbara: ABC-CLIO, 2006. ROSE, Tricia. Black noise. rap music and the black culture in contemporary America. Hanover: University Press of New England, 1994. SHOHAT, Ella; STAM, Robert. Crítica da imagem eurocêntrica: multiculturalismo e representação. Trad. Marcos Soares. São Paulo: Cosac Naify, 2006. TORDJMAN, Gilles, Sept remarques pour une esthétique du sample. In Technikart. Vol 20, 1998. ZANETTI, Daniela. O cinema da periferia: narrativas do cotidiano, visibilidade e reconhecimento social. Salvador: Edufba, 2015. |
Docentes: Evelyn Morales Conde, Francisco Mendonça Junior, Juliano José de Araújo, Rodrigo Casteleira
Nome da disciplina |
Comunicação e conflitos socioambientais na Amazônia |
Créditos |
4 |
Ementa |
A disciplina procura, a partir de um ponto de vista histórico, discutir a formação socioeconômica da Amazônia, abordando, nesse processo, a relação entre a comunicação e os conflitos socioambientais decorrentes da ocupação da região, com ênfase a partir do governo militar. Para tanto, articula, em uma perspectiva interdisciplinar, reflexões das Ciências Humanas e das Sociais à Comunicação e ao Jornalismo Ambiental. São de interesse abordagens acerca das percepções e dos modelos de desenvolvimento representados por diferentes manifestações comunicacionais sobre os conflitos agrários, o desmatamento, a questão dos povos indígenas e de comunidades quilombolas, a realização de grandes obras na Amazônia, como a construção de rodovias, hidrelétricas etc. |
Bibliografia |
ACSELRAD, Henri (Org.). Conflitos ambientais no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará/Fundação Heinrich Böll, 2004. ALARCON, Daniela Fernandes; MILLIKAN, Brent; TORRES, Mauricio Torres (Org.). Ocekadi: hidrelétricas, conflitos socioambientais e resistência na Bacia do Tapajós. Brasília, DF: International Rivers Brasil; Santarém, PA: Programa de Antropologia e Arqueologia da Universidade Federal do Oeste do Pará, 2016. BECKER, Bertha. As amazônias de Bertha K. Becker: ensaios sobre geografia e sociedade na região amazônica. Volumes 1, 2 e 3. Rio de Janeiro: Garamond, 2015. BUENO, Wilson da Costa. Comunicação, jornalismo e meio ambiente: teoria e pesquisa. São Paulo: Mojoara Editorial, 2007. CAPRA, Fritjof. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix, 1996. CASTRO, Edna Ramos de; CAMPOS, Índio (Orgs). Formação Socioeconômica da Amazônia. Belém: NAEA - Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, 2015. GIRARDI, Ilza Maria Tourinho e SCHWAAB, Reges Toni (Orgs.). Jornalismo ambiental: desafios e reflexões. Porto Alegre: Dom Quixote, 2008. GIRARDI, Ilza Maria Tourinho; MORAES, Cláudia Herte; LOOSE, Elisa Beling; BELMONTE, Roberto Villar (Orgs.). Jornalismo ambiental: teoria e prática. Porto Alegre: Metamorfose, 2018. DAVIS, Shelton. Vítimas do milagre: o desenvolvimento e os índios do Brasil. Trad. Jorge Alexandre Faure Pontual. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. MOURA, Dione O. Do campo científico ao jornalismo científico: o discurso sobre o valor da floresta amazônica. Tese (Doutorado em Ciências da Informação). Brasília, Universidade de Brasília, 2001. KITAMURA, Elisabeth. Cinema e educação: o conflito socioambiental na representação fílmica de Adrian Cowell. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2017. LEFF, Enrique. Discursos sustentáveis. Trad. Silva Cobuci Leite. São Paulo: Cortez, 2010. LEFF, Enrique. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Trad. de Lúcia Mathilde Endlich Orth. 11ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015. LEFF, Enrique. Racionalidade ambiental: a reapropriação social da natureza. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. LOCATELLI, Carlos (Org.). Barragens imaginárias: a construção de hidrelétricas pela comunicação. Florianópolis: Insular, 2015. LUFT, Schirley. Jornalismo ambiental na Amazônia: as fontes de informação na cobertura dos desmatamentos no Jornal O Liberal do Pará. Curitiba: Editora CRV, 2015. LUFT, Schirley. Jornalismo, Meio ambiente e Amazônia: os desmatamentos nos jornais O Liberal do Pará e A Crítica do Amazonas. São Paulo: Annablume, 2005. COSTA, Luciana Miranda. Comunicação e Meio Ambiente: a análise das campanhas de prevenção a incêndios florestais na Amazônia. Belém: UFPA/NAEA - Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, 2006. SILVA, Antonia Costa da. Jornalismo ambiental na rede de notícias da amazônia: estudo da cobertura jornalística sobre a Hidrelétrica de Belo Monte (2008-2013). Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação). São Leopoldo, Unisinos, 2015. TRIGUEIRO, André (org). Mundo Sustentável: abrindo espaço na mídia para um planeta em transformação. São Paulo, SP, Brasil: Editora Globo, 2005. TUAN, Yi-Fu. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. Londrina: Eduel, 2012. VENTURA, Zuenir. Chico Mendes: crime e castigo. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. |
Docentes: Evelyn Morales Conde, Edson de Araújo Júnior, Juliano José de Araújo e Carlos Trubiliano
Nome da disciplina |
Subjetividades, identidades e representações |
Créditos |
4 |
Ementa |
Divergências e aproximações acerca dos conceitos de subjetividade, identidade e representações. Diferenças culturais e processos de produção de representações na contemporaneidade. Elementos comunicacionais, históricos, éticos, estéticos, políticos que contribuem para compreender os dispositivos, os procedimentos e as relações entre representação e identidade. A perspectiva interseccional para a reflexão sobre subjetividades, identidades e representações. |
Bibliografia |
BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1998. BENTO, Berenice. A Reinvenção do Corpo: Gênero e Sexualidade na Experiência Transexual. Rio de Janeiro, RJ: Garamond. 2006. BRAIDOTTI, Rosi. Sujeitos Nómades: corporización y diferencia sexual em la teoria feminista contemporânea. Buenos Aires: Barcelona: México, Paidós, 2000. COHEN, Jeffrey Jerome et al. Pedagogia dos monstros: os prazeres e os perigos da confusão de fronteiras. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. COLLINS, Patricia Hill. BILGE, Sirma. Interseccionalidade. Boitempo: São Paulo, 2020. FEDERICI, Silvia. Calibã e a Bruxa. Mulheres, Corpo e Acumulação Primitiva. São Paulo: Editora Elefante. 2017. GIDDENS, Anthony. Modernidade e Identidade pessoal. Oeiras: Celta Editora. 1997. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 10ª edição. DP&A Editora. Rio de Janeiro, 2004. HALL, Stuart. Quando foi o pós-colonial? Pensando no limite. In HALL, Stuart; SOVIK, Liv. Da diáspora. Identidades e mediações culturais, 2009. HOBSBAWN, Eric.; RANGER, Terence. (Orgs.). A invenção das tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2012. LAHIRE, Bernard. O Homem Plural: As Molas da Acção. Instituto Piaget: Lisboa. 2001. LE BRETON, David. Antropologia do Corpo e Modernidade. Petrópolis, RJ: Vozes. 2011. MBEMBE, Achille. Necropolítica: Biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. São Paulo: n-1 edições, 2018. RODOVALHO, Amara. O cis pelo trans. Estudos feministas, Florianópolis, 25(1): 422, jan.-abr., 2017, p. 365-373. ROLNIK, Suely. Esferas da Insurreição. Notas para uma vida não cafetinada. São Paulo: n- 1 edições, 2018. ROSE, Nikolas. Inventando nossos eus. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Nunca fomos humanos – nos rastros do sujeito. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. (137-204). SAID, Edward. Orientalismo, o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. SANSONE, Livio. Memórias da África: Patrimônios, museus e políticas das identidades, 2012. SANTOS, Boaventura de Sousa. Modernidade, identidade e a cultura de fronteira. Tempo social - Revista de sociologia da USP. 5(1-2), 31-52, 1994. SCHMITT, Alessandra; TURATTI, Maria Cecília Manzoli; CARVALHO, Maria Celina Pereira. A atualização do conceito de quilombo: Identidade e território nas definições teóricas. Ambiente & sociedade [online], número 10, 129-136, 2002. SERRES, Michel. Os cinco sentidos – filosofia dos corpos misturados 1. Trad. Eloá Jacobina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. SODRÉ, Muniz. As estratégias sensíveis: afeto, mídia e política. Petrópolis: Vozes, 2006. SPIVAK, Gayatri. Pode o Subalterno Falar?. Belo Horizonte, MG: Editora UFMG. 2010. |
Docentes: Emerson Pessoa, Francisco Mendonça Junior, Rodrigo Casteleira e Samilo Takara
Nome da disciplina |
Tópicos Especiais em Comunicação 2 |
Créditos |
4 |
Ementa |
Aborda conteúdos relevantes aos debates contemporâneos sobre os sujeitos comunicacionais. Possibilita a flexibilização e a atualização do currículo, por meio da incorporação de novas pesquisas do corpo docente e da contribuição de professores visitantes e colaboradores externos ao programa, estimulando reflexões sobre questões não contempladas por outras disciplinas ofertadas pela Linha 2. |
Bibliografia |
A bibliografia será fornecida pelo docente responsável, professor visitante e/ou colaborador externo que ministrar. |
Docentes: todos os docentes da linha 2